segunda-feira, 21 de junho de 2010

Proteja o Planeta

Além das diversas outras ameaças já existentes, o aquecimento global pode causar inúmeras conseqüências para as tartarugas marinhas. É um perigo real, pois em um mundo que está esquentando, mais calor, como prevêem os cientistas, pode provocar tempestades mais fortes, aumentando a erosão das praias que as tartarugas usam para desovar.


Em sua caminhada para o mar, as tartarugas marinhas memorizam a localização das praias onde nasceram e retornam àquela área décadas mais tarde, quando adultas, para repetir o ritual de desova. Com o derretimento das calotas polares e o aumento do nível do mar, essas praias podem desaparecer, forçando as tartarugas a buscar novas áreas de desova. Segundo dados de pesquisas realizadas até agora, pode demorar 10 mil anos ou mais para que uma nova área de desova se estabeleça.

As tartarugas precisam viver em um mundo dominado pelos humanos. Buscar novas praias não é tão simples. Pessoas e tartarugas tendem a gostar das mesmas praias e podem coexistir. O problema é que as pessoas alteram as praias de maneira prejudicial às tartarugas, afetando-as quando, por exemplo, causam erosão ao removerem a vegetação que fixa as dunas imediatamente atrás das praias, para construir casas. Para compensar e estabilizar a praia constróem estruturas de contenção com metal, pedras e concreto. Com o aumento previsível do mar – e tempestades mais fortes –, a praia não pode avançar naturalmente e diminui, por consequência, o espaço para as tartarugas desovarem.


Com a perda das áreas de desova e colonização de novos sítios, as populações podem ter seu estoque genético alterado. As tartarugas marinhas têm o sexo determinado em função da temperatura da areia onde acontece a incubação dos ovos. Temperatura pivotal é aquela em que machos e fêmeas são produzidos na proporção de um para um. As tartarugas em geral possuem temperatura pivotal em torno de 29ºC a 30ºC. Acima deste patamar, nascem mais fêmeas e abaixo, mais machos.

O aquecimento global também aumenta a temperatura da água, mudando correntes oceânicas que são críticas para a migração das tartarugas, especialmente filhotes que são transportados pelas correntes para o mar aberto, a milhares de quilômetros das áreas de desova. Oceanos mais quentes causam impactos negativos nos recursos alimentares para as tartarugas marinhas e, virtualmente, para todas as espécies que vivem no mar.

UMA ATIVIDADE LEGAL

Para você professor!


Antes de começar a atividade discuta com seus alunos tudo que achar conveniente sobre o tema proposto.
Eles precisam dispor de informações básicas para que o jogo tenha um resultado adequado.
Você pode dispor de um texto sobre as tartarugas marinhas, sua vida, características, principais ameaças, etc. Ou montar uma apresentação de slides sobre esse tema.


Roteiro da Atividade

Após essa introdução a turma será dividida em grupos de até 6 pessoas.
Cada grupo criara 3 perguntas ou 3 atividades que se relacionem com o tema proposto.
As perguntas de 1 grupo serão para os outros grupos responderem.
Caso as perguntas não sejam respondidas ou as atividades não sejam resolvidas o grupo que não soube reponder terá que pagar uma prenda (mímica, desenho, etc) escolhida pelo grupo que perguntou A prenda deve ter relação com o tema proposto.


Avaliação

Cada pergunta ou atividade será avaliada pelo professor antes de ser usada no jogo. Este deverá classificá-las de acordo com dificuldade, criatividade e assunto (fisiologia, anatomia, vida, ameaças, etc), avaliando de acordo com esses quesitos também.

O pofessor deverá ainda,  avaliar as respostas e soluções adquiridas durante o jogo.

A soma desses dois quesitos será a avaliação final e pode ser dada em grupo ou individualmente de acordo com a participação dos alunos.


Finalização

O professor pode finalizar discutindo as questões que levantaram mais dúvidas ou que não foram respondidas durante o jogo.
Reprodução:


A fecundação interna com 3 a 5 desovas numa mesma temporada de reprodução.As fêmeas normalmente desovam de 4 a 6 vezes por temporada, com 61 a 126 ovos por ninho. Normalmente mais da metade do ninho consiste de ovos pequenos e sem gema (não férteis). A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura "ótima" é por volta de 29º C.

O Ciclo:

 



Espécie Ameaçadas de extinção:

De cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. Os obstáculos naturais que eles enfrentam, mesmo quando se tornam juvenis e adultos, são impressionantes. Mas o principal predador ainda é o homem, o maior responsável pelo risco de extinção sofrido pelas tartarugas marinhas.

Ameaças Naturais

Os primeiros predadores naturais são raposas, caranguejos, formigas e raízes de plantas, que invadem ovos e filhotes ainda no ninho. Ao nascerem, os filhotes se tornam vulneráveis à predação por aves, caranguejos e por uma série de predadores no oceano.

Na maturidade, as tartarugas marinhas são relativamente imunes à predação, a não ser pelo ataque ocasional de tubarões.

A exceção é a desova, o momento mais vulnerável na vida de uma fêmea adulta, pois é quando ela está fora de seu habitat, o mar, tornando-se assim mais lenta e indefesa, podendo ser atacada pelo homem e alguns animais terrestres silvestres e domésticos.

Ameaças Causadas pelo Homem

Nenhuma ameaça natural é capaz de representar perigo de extinção para as tartarugas marinhas. São as atitudes predatórias do homem que as colocaram nessa situação de risco.

Caça e Coleta de Ovos

Até a década de 80, era um hábito comum matar tartarugas marinhas para se consumir a carne e usar o casco para fazer armações de óculos, pentes e enfeites como pulseiras, anéis e colares. Geralmente elas eram capturadas quando subiam à praia para desovar. Também os ovos eram retirados, pelos habitantes dessas praias, para alimentação. Hoje essas práticas não acontecem mais nas áreas de atuação do Projeto TAMAR.

Pesca

A pesca incidental é atualmente a principal ameaça às tartarugas marinhas. Presas incidentalmente nas redes (ou outras artes de pesca, como currais, arrastos, anzóis) e portanto sem poder subir à superfície para respirar, as tartarugas acabam desmaiando ou mesmo morrendo afogadas.

Entre todas as artes de pesca, as industriais representam a maior ameaça. Dessas, a pesca de arrasto de camarão é considerada, em todo o mundo, uma das mais predatórias, sendo seguida pelo espinhel. Um dispositivo de escape chamado TED tem sido aplicado às redes de arrasto, na tentativa de reduzir as mortes.

A educação ambiental é outra estratégia importante. O TAMAR desenvolve há anos a campanha educativa Nem Tudo que Cai na Rede é Peixe, ensinando o pescador a reanimar a tartaruga e devolvê-la ao mar.

Sombreamento

Construções altas e plantações em grande parte no litoral podem aumentar significativamente o sombreamento das praias de desova, diminuindo a temperatura média da areia e podendo provocar um aumento no número de filhotes machos.

Iluminação Artificial

A incidência de luz artificial nas praias, resultado da expansão urbana sobre o litoral, prejudica as fêmeas e filhotes. Muitas fêmeas deixam de desovar se a praia está iluminada demais. Os filhotes, por sua vez, ficam desorientados com as luzes artificiais, que o atraem mais do que a luz natural do horizonte, fazendo-os caminhar para o continente ao invés do mar, onde fatalmente são atropelados ou morrem de desidratação.

Por isso o TAMAR conseguiu aprovar leis que impedem a instalação de novos pontos de luz em áreas de desova e hoje faz uma campanha para substituição, nessas áreas, das luminárias convencionais por outras, especialmente desenhadas, para que a luz não incida diretamente sobre a praia.

Trânsito de veículos nas praias de desova

O trânsito de veículos nas praias de desova pode aumentar a mortalidade nos ninhos de tartarugas. A compactação da areia impede a subida dos filhotes após a eclosão dos ovos. Além disso, as marcas de pneus na areia dificultam a caminhada dos filhotes em direção ao mar e o risco de atropelamento é constante. É proibido o trânsito de veículos nas principais áreas de desova das tartarugas marinhas no litoral.

Poluição

A poluição das águas por elementos orgânicos e inorgânicos, como petróleo, lixo, esgoto, interfere na alimentação e locomoção e prejudica o ciclo de vida desses animais, constituindo-se numa das principais ameaças direta e indireta, pois degradam o ambiente marinho como um todo.

Fonte: http://www.tamar.org.br/

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Algumas curiosidades...

Já falamos sobre a origem, a classificação e o comportamento das tartarugas.... agora vamos falar algumas coisas que poucos sabem. Ficou curioso né?!
Mas vamos lá....por exemplo


Você sabia que uma tartaruga pode ficar até horas sem ter que subir a superfície para respirar?
Isso que é fôlego!!

A tartaruga cabeçuda pode chegar a 1m de comprimento de carapaça e pesar até 150 kg, enquanto a carapaça da tartaruga oliva verde mede cerca de 70 cm e o peso médio do animal é de 50 kg.

Os filhotes de tartaruga marinha caminham em direção à luz quando saem dos ovos. Por isso é comum ver filhotes perdidos nas ruas e casas na beira de praias iluminadas artificialmente.

Tartaruga chora!! É isso mesmo que você leu! Elas choram pra eliminar o excesso de sal de seu corpo.

A maior tartaruga marinha encontrada foi um macho de uma tartaruga de couro que ficou encalhado na Costa Ocidental de Gales em 1988. Ele pesou 916 kg. Nossa!!



E aí, gostou? Você pode encontrar essas e outras curiosidades das tartarugas marinhas além de curiosidades sobre o mar e as espécies que vivem nele no site http://www.souamigodmar.com.br/

Comportamento

As tartarugas marinhas são solitárias e permanecem submersas durante muito tempo o que dificulta os estudos o seu comortamento.

Sabe-se que possuem visão, olfato e visão desenvolvidos´além de uma extraordinária capacidade de orientação. São excelentes animais migratórios que vivem dispersos nos mares e, mesmo assim, quando atingem a maturidade sexual sabem o momento e o local de se reunir para a reprodução e, então voltam exatamente para a praia onde nasceram para desovar.

podem migrar centenas ou milhares de quilômetros e dormir na superfície, quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa. os filhotes flutuam na superfície durante o sono e geralmente mantêm as nadadeiras dianteiras encolhidas para trás, sob a parte traseira do corpo.

Em mar aberto encontram fortes correntes mas conseguem navegar regularmente por longas distâncias. os mecanismos de navegação e orientação que utilizam ainda representam um grande mistério.

Sabe-se que são capazes de detectar o ângulo e a intensidade do campo magnético terrestre. A presença de magnetita (mineral muito sensível à direção do campo magnético usado para fazer imãs) no cérebro das tartarugas marinhas sugere uma possibilidade para compreender a capacidade de orientação em mar aberto.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Classificaçao

Quelônios

Quelônios ou testudines são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies – destes, há apenas seis gêneros com sete espécies marinhas.


São facilmente reconhecíveis por causa de sua inconfundível carapaça (casco), formada pela fusão de sua coluna vertebral achatada com as costelas. Unida ao plastrão (parte ventral do casco), a carapaça forma uma caixa óssea rígida, revestida por placas de queratina, que serve de proteção contra os predadores.



São répteis e derivaram de ancestrais terrestres. Mesmo podendo se aventurar por longos períodos no ambiente aquático respiram por pulmões e necessitam sair da água para completar seu ciclo reprodutivo, colocando seus ovos no ambiente terrestre.


Ao contrário dos répteis terrestres, que mantinham a região ventral protegida pelo contato com o solo, a seleção natural favoreceu o desenvolvimento do plastrão, em um primeiro momento, e posteriormente da carapaça, como um escudo protetor contra o ataque de predadores.

A forma dos quelônios não mudou muito no processo evolutivo. As mudanças mais significativas ao longo de milhões de anos foram a perda dos dentes (substituídos por um bico), a capacidade de retração da cabeça e membros para dentro da carapaça e a adaptação dos membros conforme o tipo de ambiente.
Fonte: http://www.tamar.com.br/

Origem e História

Origem e História


As tartarugas marinhas surgiram há mais ou menos 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças ocorridas no planeta ao longo de todo este tempo. Porém, a sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram diferenciando-se de outros répteis.



Assim, o número de suas vértebras diminuiu e as vértebras restantes se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. As tartarugas perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo isso para se adaptarem à vida no mar.



Fonte: petfriends.com.br